Events

Country

Portugal
Image

City

Zaragoza
Image

Event Type

Party
Image
Portugal
Spain
Zaragoza
San Sebastián
A Coruña
Évora
Barcelos
Escairon
Coimbra
Lisboa
Caldas Da Rainha
Pontevedra
Fafe
Aveiro
Santiago de Compostela
Ferrol
Viseu
Ourense
Vigo
Braga
Porto
Party
Concert
Clubbing
Festival
To Be Confirmed
Open Slot
Confirmed
11

.

October
2023
B FACHADA
Concert
12

.

October
2023
B FACHADA
Concert
Sala Radar
Vigo
B FACHADA

Back to List

ES

B FACHADA
11
October

 —

18:07

 h

Riquela

 —

Santiago de Compostela

PT]
Escreve canções que dão mostras de ser recebidas como ciência social, mas o inverso também é verdadeiro. Tem muitos descendentes, mas é mais que a soma dos por si influenciados. Na música popular portuguesa do século XXI não há outra figura como B Fachada, o nome artístico de Bernardo Fachada, compositor, multi-instrumentista, produtor. Nascido em 1984, estudou música no Instituto Gregoriano de Lisboa e aprendeu piano. Mais tarde, frequentou a escola do Hot Clube de Portugal e, na Universidade, cursou Estudos Portugueses. Desde 2007 tem-se notabilizado por um espantoso, e até certo ponto impiedoso, ritmo de edições, através do qual frequentemente subverte o cânone e converte os dogmáticos, baralha as expetativas e expetora a maralha, coça rótulos, caça ruturas.
Entre formatos físico e digital, lançou cinco EP (destacando-se o remoto "Viola Braguesa", uma reflexão sobre o conceito da tradição e suas traições, ou o split com as Pega Monstro, de 2015, em reflexo da amizade e acuidade estética), três mini álbuns charneira ("Há Festa na Moradia", que teve edição física em vinil, "Deus, Pátria e Família", que aparentou parar o país, e "O Fim", com que anunciou uma pausa sabática) e sete registos de longa-duração (da discussão das questões de moral associadas ao universo infanto-juvenil de "B Fachada é Pra Meninos" ao manifesto de pop batumada que foi "Criôlo" passando pelo homónimo de 2014, criado com recurso a samples burilados, programações barrocas, batidas apátridas, chegando à obra-prima "Rapazes e Raposas" lançada sem aviso prévio neste ano biruta de 2020). O seu impacto conjunto testa os limites daquilo que, neste domínio, se entende por produção cultural. Entre 2009 e 2012, fez também parte da banda Diabo na Cruz, com a qual percorreu o país de lés a lés. Ainda em início de carreira, o realizador Tiago Pereira dedicou-lhe o documentário "Tradição Oral Contemporânea". Com Minta e João Correia lançou uma versão integral do álbum "Os Sobreviventes", de Sérgio Godinho, com quem já atuou ao vivo. Dividiu igualmente palcos com Dead Combo, Lula Pena, Manel Cruz, Manuela Azevedo, Márcia, Norberto Lobo, Nuno Prata ou Samuel Úria. Fez primeiras partes para Kurt Vile e Vashti Bunyan. Tocou ocasionalmente fora de portas, em Berlim, Barcelona ou Praga, mas nunca foi ao Brasil, onde possui uma dedicada legião de fãs.
Apresentou-se nas mais emblemáticas salas de espetáculo portuguesas, mas muitos recordam com mais carinho as atuações divulgadas em cima da hora, em inesperados espaços que continuamente esgotam. E além de se ler tudo o que sobre a sua carreira foi escrito – num dossiê de imprensa sem paralelo entre os seus pares – ou de se testemunhar o ato de comunhão em que se transformaram os seus concertos, basta seguir as sedes virtuais em que opera para se compreender tratar-se de um autor tão ouvido quanto vivido. Talvez por isso se diga que a sua obra é indistinguível de quem a consome. Ou que biografia e alegoria são inseparáveis na sua contundente escrita. Mas, se perto de uma década de atividade artística profissional independente sugere alguma coisa é a de que, como poucos, Fachada está interessado em questionar convenções no seu próprio tom, no seu próprio tempo, nos seus próprios termos.

[EN]
He writes songs that seem to be received as social science, but the contrary is also true. He has many descendants, but he's more than the sum of those he influenced. In the Portuguese popular music of the 21st century there is no other figure like B Fachada, the artistic name of Bernardo Fachada, composer, multi-instrumentalist, producer. Born in 1984, he studied music at the Gregorian Institute of Lisbon and learned the piano. Later, he attended the school of the Hot Clube de Portugal and, at the University, studied Portuguese Studies. Since 2007 he has been noted for an astonishing, and somewhat ruthless pace of editing, through which he often subverts the canon and converts dogmatists, confuses expectations and expects the rabble, scratches labels, hunts for ruptures.]
Between physical and digital formats, he released five EPs (highlighting the remote "Viola Braguesa", a reflection on the concept of tradition and its betrayals, or the split with Pega Monstro, in 2015, in reflection of friendship and aesthetic acuity), three pivotal mini-albums ("Há Festa na Moradia", which had physical edition on vinyl, "Deus, Pátria e Família", which seemed to stop the country, and "O Fim", with which announced a sabbatical) and seven long recordings (of discussing issues of morals associated with the juvenile universe of "B Fachada é Pra Meninos" to the batumada pop manifesto that was "Criôlo" passing by the homonym of 2014, created using burilados samples, baroque programming, stateless beats, reaching the masterpiece "Rapazes e Raposas" released without prior notice in this crazy year of 2020). Their joint impact tests the limits of what, in this domain, is understood by cultural production.]
Between 2009 and 2012, he was also part of the band Diabo na Cruz, with which he toured the whole country. Still at the beginning of his career, director Tiago Pereira dedicated the documentary "Contemporary Oral Tradition" to him. With Minta and João Correia, he released an integral version of the album "Os Sobreviventes", by Sérgio Godinho, with whom he has performed live. He also shared stages with Dead Combo, Lula Pena, Manel Cruz, Manuela Azevedo, Márcia, Norberto Lobo, Nuno Prata or Samuel Uria. He did first parts for Kurt Vile and Vashti Bunyan. Occasionally played out of doors, in Berlin, Barcelona or Prague, but he has never been to Brazil, where he has a dedicated legion of fans. He performed in the most emblematic Portuguese concert halls, but many remember with fondness more affection the performances released at the last minute, in unexpected spaces that continually run out. And in addition to reading everything that has been written about his career – in a press release without parallel among their peers – or to witness the act of communion in which his concerts have morphed into, just follow his social media, to understand that he is an author who's equally listened to as lived. Perhaps that is why it is said that his work is indistinguishable from who consumes. Or that biography and allegory are inseparable in his forceful writing. But if close to a decade of independent professional artistic activity suggests something is that, as few, Fachada is interested in questioning conventions in his own tone, in his own time, in his own terms.

B FACHADA
Image
Image
Image
Image

Subscribe

Newsletter

Get in touch

Follow us

Address

Maus Hábitos - Espaço de Intervenção Cultural

Rua Passos Manuel 178, 4º

4000-382 Porto

allmusicvenues.com desenvolvido por Bondhabits. Agência de marketing digital e desenvolvimento de websites e desenvolvimento de apps mobile